Praise the Lord

Hoje, no início da aula, a turma dos cinzentos continuava relutante. Pelos vistos, o tema "My house"/"A place of my own" também nada lhes dizia. Vocabulário, blá blá... Imagens bonitinhas. Booooring. Textinho para ali, textinho para acolá. Whatever. Tudo um grande bocejo.

Mas depois... Tcharaaan. Listening comprehension/Gap-filling ao som dos 80's. Uma ideia peregrina. Obrigada, Madness. Vocês são uns porreiros. O hit "Our house" deu muito jeito. Era vê-los a cantarolar, a seguir a letra com atenção e a opinar. Bem, quase todos. Não posso cantar de galo, porque tem sempre que haver um cromo cara-de-quem-chupa-limão-antes-do-pequeno-almoço. Um ressabiado. Um eterno insatisfeito. Enfim, adiante. O resto da turma aderiu em força. Desmancharam as caras feias da semana passada e até redigiram sobre o tema da aula. É a magia da música. É o poder dos 80's.

Zen

Zen, o bonsai luso - o novo residente lá de casa.

Alunos

Prefiro trabalhar com crianças e adolescentes do que com adultos. Sinto muito mais empatia pelos mais novos, ou, então, raios partam, tenho uma turma de adultos muito cinzentos... Hoje fiz de tudo para que houvesse interacção e um pouco de dinamismo. Nada... Apenas um feedback fraquinho, fraquinho. Só me faltou mesmo fazer malabarismo e cuspir fogo. É claro que tenho que respeitar o ritmo deles, mas eles também vão ter que acordar... Enfim. Wake up and smell the coffee, people.

...

Os grandes heróis revelam-se nos pequenos gestos.

Da velhice

Quando eu for velhinha, quero ser igual à Betty White.

Equação do dia

(Segurança Social x povo com criancinhas aos berros) + (Finanças x povo mal-educado) = Tortura diabólica.