Michael Hughes, fotógrafo inglês, prova que o olhar e a imaginação não têm limites...
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
A perfeição
Em tempos, havia um jovem escultor que detestava a natureza feminina. Resolveu, então, que jamais se casaria.
Desconcentrado perante a obsessão dos outros homens por criaturas que tinham tantos defeitos, o escultor decidiu que iria esculpir uma estátua tão virtuosa que suplantaria a todas pela sua perfeição.
O jovem trabalhou incansavelmente, aplicando todas as energias nessa estátua, imbuindo-a de uma perfeição de tal maneira inexcedível, que até parecia que a estátua não era de pedra.
Quando, finalmente, acabou de esculpir a sua estátua, o destino cruel abateu-se sobre o seu criador. O jovem escultor apaixonou-se. Ficou profunda, eterna e apaixonadamente perdido de amores pela sua própria criação. Porém, quando beijou aqueles lábios perfeitos, ela não lhe retribuiu o beijo e quando encostou a face aos seios dela, sentiu-a fria.
Nenhum amor foi tão pouco correspondido. Nenhum homem sentiu tamanha infelicidade. Ele amava uma mulher que não poderia retribuir-lhe esse amor...
Desconcentrado perante a obsessão dos outros homens por criaturas que tinham tantos defeitos, o escultor decidiu que iria esculpir uma estátua tão virtuosa que suplantaria a todas pela sua perfeição.
O jovem trabalhou incansavelmente, aplicando todas as energias nessa estátua, imbuindo-a de uma perfeição de tal maneira inexcedível, que até parecia que a estátua não era de pedra.
Quando, finalmente, acabou de esculpir a sua estátua, o destino cruel abateu-se sobre o seu criador. O jovem escultor apaixonou-se. Ficou profunda, eterna e apaixonadamente perdido de amores pela sua própria criação. Porém, quando beijou aqueles lábios perfeitos, ela não lhe retribuiu o beijo e quando encostou a face aos seios dela, sentiu-a fria.
Nenhum amor foi tão pouco correspondido. Nenhum homem sentiu tamanha infelicidade. Ele amava uma mulher que não poderia retribuir-lhe esse amor...
A pura perfeição não existe.
Mas talvez possam existir imperfeições perfeitas.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Ser e parecer
Tive uma conversa interessantíssima com uma médica forense. É verdade, nunca pensei. Uma espécie de Bones portuguesa. Uma mulher notável. Curiosamente, falámos sobretudo da Vida e não da Morte.
Caramba. Há dias em que nos cruzamos com as criaturas mais inúteis do planeta, mas felizmente também há dias em que ainda é possível encontrarmos verdadeiros seres humanos.
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